domingo, 27 de dezembro de 2009

Boas Festas

Três contos curtos, no clima de festividades de final de ano. Boas festas e boas entradas a todos!

O Néctar da Virgem

Poliana era tímida ao extremo. Nunca namorou, não gostava de ficar com os meninos, não ia a baladas e sofria de baixa estima. Poliana se apaixonou por Matheus e teve de ceder. Começaram então a namorar, ela com 17 anos e ele 18.
Matheus era um bom menino. Estudioso, trabalhador, porém como todo menino de sua idade, estava com os hormônios a mil. E Poliana relutava as carícias mais íntimas. Matheus tentou de tudo: beijos no pescoço, carícias nos seios (que eram repudiadas), beijos mais longos, escapadas de mão pelo corpo de Poliana, mas ela não cedia. E por mais carinhoso e amável que Matheus fosse, não adiantava. Poliana era menina virgem, sentia-se insegura com seu corpo.
Um dia Matheus deu o ultimato: “- Ou elevamos nosso grau de intimidade, ou partirei para outra”. Claro que aquilo não era verdade, Matheus amava Poliana. Mas ele precisava suprir suas necessidades.
Era noite de Natal. Eles combinaram de sair após a ceia, para namorarem a sós. Poliana foi tomar banho e se depilar. Decidiu então se masturbar em frente o espelho do banheiro, para saber como ficaria sua cara na hora da transa. Apoiou-se na pia do banheiro, debruçando sobre ela e olhando para trás para ter a visão de sua boceta, afinal ela sabia que os homens gostam de pegar por trás. Acariciava seu corpo e se debruçava cada vez mais, até seus seios tocarem o mármore frio da pia. E ficou ali, esfregando seu clitóris e fazendo caras e bocas para o espelho. Pela primeira vez Poliana sentia aquele líquido escorrendo entre seus dedos. Colocou os dedos na boca, verificou cheiro e gosto e tudo estava aparentemente certo. Poliana se banhou, se depilou, colocou sua melhor lingerie e esperou por Matheus.
Logo após a ceia, eles saíram no carro do pai de Matheus. Poliana estava tão nervosa que suava frio, passava mal e Matheus tentava fazer aquilo parecer natural.
Encostaram o carro num lugar deserto. Matheus não parava de acariciar a boceta de Poliana, que ainda estava nervosa com aquilo. Ele decidiu ser bruto. Agarrou Poliana com força, tirou sua calcinha e caiu de boca naquele lugar ainda não explorado por homem algum. Poliana, apesar de gostar da sensação, ainda estava se sentindo mal. Mas Matheus não parava. Ele deitou o banco do carro, abaixou suas calças e puxou a cabeça de Poliana até o seu membro. Poliana chupava desajeitada, com nojo daquilo. E continuava suando frio.
Matheus percebeu que poderia gozar a qualquer momento. Levantou a cabeça de Poliana e segurou-a pela cintura com força, fazendo-a sentar em seu pau, que estava duro como nunca. Poliana sentiu dor. Ela queria sumir dali. Matheus estava extasiado com tudo aquilo e forçava a menina a subir e descer, num vai-vem frenético. Poliana não agüentou. Por mais que amasse Matheus, não conseguia segurar aquilo, e acabou acontecendo. Poliana se cagou.
Não só se cagou, mas cagou no pau de Matheus. Fezes líquidas, jatos quentes de bosta que jorravam de seu ânus, tão desejado por Matheus.
Poliana estava nervosa. Por mais que quisesse se segurar, sair dali ou tomar alguma atitude, quanto mais ela queria se esquivar, mais merda vinha. Ela começou a chorar descontrolada.
Matheus abraçou Poliana. Para a surpresa de Poliana, Matheus tinha fetiches engraçados e um deles era chuva-negra. Eles se beijaram e meteram a madrugada inteira, dentro do carro todo cagado. Matheus penetrou aquele cu, quente e umedecido pela bosta.
Poliana e Matheus continuaram juntos, se casaram e toda vez que estão no meio da foda, Matheus diz: Amor, cague em mim. Cague.

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Noite Feliz

Ela deixou a meia na janela. A meia luz. Aguardou seu presente sozinha, com uma garrafa de vinho na mão e a lareira como testemunha. O calor era infernal, quente como o chão de Cuiabá, mas ela acreditou que a lareira daria um toque de realismo e atrairia o bom velhinho.
Chegou seu presente. Não se sabe como ele entrou, isso pouco importava. Alto, forte, abdôme definido e cara de safado: tudo que era necessário para aquela noite ser feliz. Sem dizer uma palavra, ele ajudou-a a esvaziar a garrafa de vinho e entre um gole e outro, beijos avassaladores, seguidos de muita luxúria. Já não se sabia se o calor vinha da lareira, do vinho ou dos corpos que não se separavam, num vai-vem frenético. E apesar de não ter feito a tradicional ceia de natal, o frango assado estava delicioso. Já não importava se era um estranho ou se o bom velhinho realmente havia se lembrado dela. O importante naquela hora era aproveitar toda aquela voracidade do rapaz, que a devorava como um macho dominante de verdade.
Ela cochilou no sofá com o corpo suado, melado de uma noite cheia de sexo selvagem. Acordou e estava se masturbando com o pinheiro e duas bolinhas da árvore enfiadas no ânus. O bom velhinho não havia passado por lá.
Ainda bem que havia mais vinho na geladeira.

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Dando aos pobres

Ah o espírito natalino! As ruas decoradas, luzinhas piscantes, caixinhas de natal, gestos solidários... Nada é mais lindo neste mundo!
Hoje decidi fazer uma boa ação: alegrar o Natal de um morador de rua. Porque as pessoas que estão num patamar (bem) mais baixo, também merecem uma noite feliz. Dar o que comer é tão démodé.
Pense na carência dessas pessoas. Moradores de rua sequer têm um quarto ou banheiro para bater aquela punhetinha gostosa, onde você senta na mão pra ela adormecer e goza pensando que outra pessoa está lhe tocando. Depois tomar um banho demorado e dorme nu.
Sim, vou dar para um mendigo. Vou escolher aquele mais barbudo, dos calcanhares grossos e negros, unhas sujas e cabelo com bolinhas de cobertor. Claro, tem que ter no máximo quarenta anos. Se bem que é difícil adivinhar a idade dessas pessoas sofridas, mas não pode ser um senhor de idade avançada. Mendigo velho só quer saber de pinga.
Coloquei um vestido preto curto, sobre uma lingerie vermelha, sandálias de amarrar na perna e maquiagem pesada. Fui em busca do escolhido.
Andando pelas calçadas do centro da cidade só encontrei garotos viciados em cola. Até que avistei meu macho sentando na escadaria da igreja, conversando com um cão vira lata.
Pele escura, descalço, cabelos encaracolados pela sujeira, barbudo, mãos grandes e roupas sujas. Era ele mesmo. Me aproximei do alvo oferecendo um cigarro. Todo morador de rua fuma. Ele aceitou. Não falava coisa com coisa, acho que a rua o deixou débil, ou já era antes, não sei. O que sei é que aquele cheiro de comida azeda e aquela voz rouca me deixavam excitadíssima.
Convidei-o para jantar e levei a um hotel, desses do centro que não pedem documentos na porta. Pedi dois lanches e algumas cervejas. O homem estranhou o fato de estarmos num quarto, mas como ofereci comida isso pouco importava. E eu também não queria muito diálogo. Sentei no colo dele e beijei aquela boca encoberta pela barba crespa e suja. Despertei um monstro.
Sua língua áspera explorava meio sem jeito minha boca. Arranquei o vestido e o sutiã e ele sugava meus seios desesperadamente, como se aquilo fosse alimentá-lo. E eu enroscava meus dedos em seus cabelos embaraçados. Tirei aquela roupa suja que ele trajava e vi seu membro pulsando, peludo e ensebado. Não quis saber de nojo ou pudor. Suguei com maestria aquele pau grande e asqueroso. Ele gritava. Não sei o que cheirava pior, se era o pinto ou a boca. Mas também não me importava.
Tirei a calcinha e sentei de uma vez, num encaixe perfeito. Cavalguei como louca. E ele parecia não acreditar. Teve um orgasmo duplo.
Paramos para o lanche. O homem comeu em menos de cinco minutos os dois lanches, tomou uma cerveja e estava pronto para outra. Colocou-me de quatro na cama e sem cerimônias me penetrou por trás. Comeu meu cu feito louco. A cada estocada era um palavrão, nada que me ofendesse, mas era engraçada aquela reação. Gozamos como dois animais.
Para nossa surpresa não havia água no hotel. Saímos de lá sem tomar banho. Ele voltou para a escadaria e eu voltei para casa, feliz por ter realizado uma boa ação.

9 comentários:

  1. Querida amiga avassaladora...
    Boas historias. Desejamos a voce boas gozadas em 2010. mais e melhores posts.

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  2. Em 2010 relaxem e gozem!


    aliás...eu divulgo o resultado de um desafio musical no próximo desafio musical


    fiquem atentos!
    ;)

    http://www.seguindoobode.com/

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  3. Que é que é isso... rsrsrs !

    Pensei que fosse uma parada de estorias engraçadas, não acreditei que seria isso que o nome diz... mas qdo cheguei aqui eu vi.

    Mas muito legal as histórias... voltarei aqui mais vezes.

    Beijos

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  4. Feliz natal e ano novo para todos. Depois desses contos, tudo se renova. O ano novo será inspirado ainda mais...rs
    Parabéns pela sensualidade da escrita.
    Abraço
    Bruno Costa

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  5. Eu ri muito das duas primeiras, e confesso que a terceira me arregalou os olhos de estranheza.
    Seus contos valem muito...
    Abraços!

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  6. Bons contos!!!
    Um Feliz 2010 com muita saúde!!!

    abçs

    http://rodzonline.blogspot.com/
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    http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=97308660

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  7. Amei as histórias! A primeira eu gargalhei!!!
    Voltarei aqui mais vezes!

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  8. Nossa, não sei se é pra rir ou para chorar!!

    Gostei especialmente da primeira, ficou bem legal!

    Bjão!

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  9. Liliane,

    Você é uma grande Contista!!!
    Muito fera esses três contos!!!

    Andreas Nora

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