Trezentos reais. Era esse o valor
da comanda que Carla e eu gastamos na balada. Pedimos o extrato: cervejas
importadas, vodca com energéticos, mojito... Realmente, tudo o que tínhamos
consumido. Mas, trezentos reais???
- Tudo bem, Carla. Eu passo no
cartão.
Eu disse isso antes de perceber
que estava sem meu cartão de crédito. Havia trocado de bolsa e tinha apenas
oitenta e seis reais que, somados aos quarenta e dois reais de Carla,
totalizavam cento e vinte e oito reais. Sequer a metade do valor devido.
Foi quando observei que o
segurança da boate não parava de me olhar. Um negro forte, aparentando seus
vinte e cinco anos de idade. Decidi chorar para ele que, em vez de se comover,
apenas fitava meus seios. Foi quando abri o primeiro botão da blusa, para ver
se ele cedia a meus encantos. Apesar de quase babar em mim, ele permaneceu
irredutível. Disse que se não pagássemos o que era devido, sairia do bolso
dele, além de lhe custar o emprego. Cheguei mais perto dele, roçando meus seios
em suas mãos. Ele gostou, mas mesmo assim não liberou nossa saída.
Carla já estava desesperada. Foi
quando lembrei que eu tinha uma folha de cheque dentro de minha CNH, para uma
emergência. Assinei o cheque, com a intenção de sustá-no no próximo dia útil,
pagamos e saímos. Quando cruzei a porta, fui puxada para trás com violência, ao
encontro daquele membro de piche rijo. Ele me pediu para esperá-lo dez minutos,
que estava saindo.
Conversei com Carla e disse que
toparia sair com ele, mesmo ele não tendo facilitado nossa saída da boate.
Aliás, esse era o principal motivo.
Em menos de dez minutos, lá
estava aquele ébano afoito, me guiando rua a fora até o primeiro hotel fuleiro
que encontrou. Mal entramos no quarto, o negro já me arrancou a roupa. Ele
sugava meus seios com força, como se fosse arrancá-los. Chamava-me de cadela
branca e dizia que me deixaria roxa. Ele tirou a calça e me colocou sentada em
seu colo, enquanto me lambia o pescoço e me beijava a boca. E mesmo ele de
cueca, eu sentia seu pau enorme querendo me invadir. Então ele tirou a cueca,
puxou minha calcinha e começou a esfregar aquele mastro delicioso por toda a
extensão de minha boceta. E apesar de eu ser uma mulher grande, não conseguia
dar conta daquele pau enorme. Fiquei de joelhos para chupá-lo. Quase engasguei.
E ele, sem dó, puxava minha cabeça com força.
Então ele me colocou de quatro, o
que era bom, pois assim dava para ele enfiar aquela pica negra inteira sem
sofrimento, porém eu temia que ele quisesse meu cu. Para minha sorte, ele se
limitou a enfiar o dedo, enquanto me penetrava com voracidade. Ele quis que eu
ficasse por cima, agachada em seu mastro. E ritmava as estocadas, me puxando
pelo quadril. Foi quando ele gozou em mim, melando minhas coxas com aquela
porra quase que infinita. Ele próprio deu conta de lamber, enquanto me chupava
fortemente.
Enquanto tomávamos banho, ele
ainda me comeu, apoiada no vaso sanitário. Terminamos o banho, exaustos.
- Trezentos reais, eu disse.
Ele riu.
Eu repeti:
- Trezentos reais. É o que você
me deve.
O negro fechou a cara, e eu
completei.
- Sou garota de programa. Você
saiu comigo porque quis e, se não me pagar, não saio do hotel. E ficaremos os
dois aqui.
Ele argumentou que não tinha
dinheiro, mas isso não era meu problema. Ele consumiu e teria que pagar para
sair.
O negro abriu a carteira e contou
todo seu dinheiro, inclusive as moedas.
- Cento e oitenta e três reais e
cinqüenta centavos.
- Tá bom, faço um desconto.
- Cento e oitenta reais?
- Cento e oitenta e três reais e
cinqüenta centavos.
- Mas eu não tenho a grana do
ônibus, vadia!
- Não é problema meu.
Saímos do hotel. Ele pagou com
cartão de crédito, rezando para aprovar. Desceu a rua sem olhar na minha cara.
Eu entendi, afinal deve ser longa a caminhada do centro de São Paulo até o
Capão Redondo.
Eu segui meu caminho. De táxi.
Por Sara Augusta